COMER OVO EM EXCESSO FAZ MAL?

Nos últimos anos, o ovo se consolidou como um dos alimentos mais comentados nas dietas


Nos últimos anos, o ovo se consolidou como um dos alimentos mais comentados nas dietas, passando de vilão do colesterol a superalimento indispensável para muitos.

Celebridades como Gracyanne Barbosa, famosa por consumir 40 ovos ao dia, e Virginia Fonseca, com sua conhecida dieta do ovo, reforçaram a popularidade desse ingrediente versátil.

Mas a grande questão que não quer calar é: comer muito ovo faz mal ou não?

 

Quais os benefícios?

O ovo é um verdadeiro pacote de nutrientes. Rico em proteínas de alto valor biológico, ele fornece todos os aminoácidos essenciais que o corpo não consegue produzir sozinho.

Além disso, é uma excelente fonte de vitaminas A, D, E, B12, e colina, um nutriente fundamental para a saúde do cérebro e do sistema nervoso.

Contém luteína e zeaxantina, dois antioxidantes que ajudam na saúde dos olhos, reduzindo o risco de doenças como catarata e degeneração macular.

É também um aliado no ganho de massa muscular e na saciedade, o que contribui para dietas voltadas à perda ou manutenção de peso.

 

Faz mal?

Por outro lado, consumir ovos em excesso pode trazer desafios para o organismo. Apesar de terem sido absolvidos das acusações de piorar o colesterol para a maioria das pessoas, eles ainda podem impactar negativamente quem já tem predisposição genética para o aumento do LDL (colesterol ruim).

Quando o consumo é exagerado, os rins podem ser sobrecarregados pelo alto teor de proteína, especialmente em pessoas com doenças renais pré-existentes.

A forma de preparo faz toda a diferença: ovos fritos ou acompanhados de gorduras saturadas anulam parte de seus benefícios e podem favorecer problemas cardíacos a longo prazo.

 De maneira geral, para pessoas saudáveis, o consumo de 1 a 3 ovos por dia é considerado seguro e traz benefícios, como aumento da saciedade, oferta de nutrientes essenciais e suporte ao ganho de massa muscular.