ERISIPELA: TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER

Nas últimas semanas, essa condição tem ganhado destaque, deixando muitas pessoas curiosas. Por isso, reunimos as principais informações para que você entenda melhor a Erisipela.


Nas últimas semanas, essa condição tem ganhado destaque, deixando muitas pessoas curiosas. Por isso, reunimos as principais informações para que você entenda melhor a Erisipela.

 

O que é Erisipela?

A Erisipela é uma condição infecciosa da pele que pode afetar a camada adiposa do tecido celular, sendo ocasionada por uma bactéria que se dissemina através dos vasos linfáticos.

Embora possa ocorrer em indivíduos de todas as idades, é mais frequente em pessoas diabéticas, obesas e naquelas com problemas de circulação venosa nos membros inferiores.

Importante ressaltar que não é contagiosa.

 

Como ocorre?

A infecção se inicia quando uma bactéria, geralmente do tipo Estreptococo, penetra na pele.

O ponto de entrada mais comum é uma lesão entre os dedos, como as conhecidas "frieiras", embora qualquer ferimento possa desencadear o problema, sendo mais favorável em pernas inchadas, principalmente em pacientes diabéticos, obesos e idosos.

Os sintomas iniciais podem se assemelhar aos de outras infecções, incluindo:

  • calafrios
  • febre elevada
  • fraqueza
  • dor de cabeça
  • mal-estar
  • náuseas
  • vômitos


As manifestações na pele variam desde uma vermelhidão simples, dor e inchaço até o desenvolvimento de bolhas e lesões de pele por necrose.

A localização mais comum é nos membros inferiores, acima dos tornozelos, embora possa ocorrer em outras áreas como face e tronco.

Inicialmente, a pele afetada tende a ficar lisa, brilhante, vermelha e quente.

À medida que a infecção progride, o inchaço aumenta, surgem bolhas com conteúdo amarelado ou marrom e, eventualmente, ocorre necrose tecidual.

O paciente frequentemente relata aumento dos gânglios linfáticos na virilha, conhecido como "íngua".

 

Prevenção:

Para prevenir recorrências da Erisipela, é essencial:

  • manter uma boa higiene local e os espaços entre os dedos limpos e secos
  • tratar adequadamente lesões cutâneas
  • evitar lesões e inchaço nas pernas
  • prevenir o ganho de peso
  • evitar permanecer em pé ou sentado por longos períodos
  • repousar com as pernas elevadas sempre que possível
  • usar meias elásticas

 

Complicações

Os casos não tratados podem evoluir para abscessos, úlceras superficiais ou profundas e trombose venosa.

Uma complicação comum é o linfedema, um inchaço persistente e duro, principalmente na perna e tornozelo, resultante de episódios repetidos de Erisipela.

 

Tratamento

O tratamento envolve uma combinação de medidas que devem ser supervisionadas por um médico, após avaliação individualizada do paciente.

Conte com a equipe de angiologia do Hospital Agenor Paiva para cuidar da sua saúde.