MULHERES PRECISAM CUIDAR MAIS DO CORAÇÃO

Alimentação inadequada, baixa atividade física, consumo de álcool, tabagismo, somado ao estresse do novo estilo de vida e mudanças hormonais, são importantes fatores para o crescimento das doenças cardiovasculares em mulheres.


MULHERES PRECISAM CUIDAR MAIS DO CORAÇÃO

Alimentação inadequada, baixa atividade física, consumo de álcool, tabagismo, somado ao estresse do novo estilo de vida e mudanças hormonais, são importantes fatores para o crescimento das doenças cardiovasculares em mulheres.

Um dado que muita mulher não sabe é que as doenças cardiovasculares matam mais do que todos os tipos de cânceres somados, inclusive o de mama. Então, além da visita anual ao ginecologista, também é importante incorporar o cardiologista neste calendário de autocuidado, com os olhos na prevenção da doença cardiovascular.

A dupla ou até tripla jornada da mulher já tem reflexo nos dados de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

CORAÇÃO DA MULHER

O coração é o órgão responsável pela circulação do sangue no nosso corpo. No sexo feminino merece atenção e cuidados diferenciados, pelo fato de o coração da mulher ser ligeiramente menor, pesar menos e ejetar menos sangue, já que a superfície corpórea feminina costuma ser menor do que a dos homens. A circulação coronariana também é diferente e é mais estreita que a masculina.

Em ambos os sexos, os sintomas de doenças coronarianas são semelhantes, porém, as mulheres procuram o atendimento mais tardiamente que os homens, acreditando que problemas no coração “é coisa de homem”.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), mostrou que a predominância de doenças cardiovasculares é muito maior nas mulheres entre 15 e 49 anos e que vem aumentando as mortes por doenças isquêmicas, como o infarto do miocárdio, nas mais jovens.

INFARTO EM MULHERES

Os sintomas de doenças cardiovasculares nas mulheres podem ser resumidos a uma dor mais genérica e de difícil diagnóstico, o que faz com que muitas nem sequer procurem ajuda médica ou não sejam tratadas corretamente. É preciso atenção aos sintomas do infarto, que no sexo feminino são, geralmente, diferentes da clássica dor no peito relatada por homens, como náuseas, vômitos, dor nas costas e no pescoço, falta de ar e indigestão.

O infarto do miocárdio está bastante relacionado a sintomas atípicos e que as mulheres apresentam com mais frequência, como ardência na pele, dor no pescoço, nos ombros, no rosto, na mandíbula, e, posteriormente, falta de ar, fadiga incomum e até mesmo palpitações. Nelas, a doença se associa ao estresse mental, emocional e psicossomático.

 

PREVENÇÃO

Alguns fatores de risco para as doenças cardiovasculares são modificáveis, como o estresse, falta de atividade física, má alimentação, tabagismo e consumo em excesso de bebidas alcoólicas. Mudanças nesses hábitos de vida são fundamentais para o equilíbrio da saúde do coração.

Já para as gestantes e as mulheres na menopausa, o acompanhamento médico do cardiologista é fundamental para o controle da variação hormonal.