CÂNCER COLORRETAL ANTES DOS 50?

Cada vez mais jovens são diagnosticados com câncer de intestino. Esteja atento aos sintomas.


O câncer colorretal é o terceiro tipo mais frequente entre homens e mulheres no Brasil. São 46 mil casos novos anualmente, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

Um levantamento da Fundação do Câncer projeta um aumento de 21% nos casos até 2040.

 

O que é câncer colorretal?

Tumores que se desenvolvem no intestino grosso (cólon) ou no reto. A maioria se origina de pólipos que, com o tempo, podem se transformar em câncer.

 

Fatores de risco

 

  • História familiar de câncer colorretal
  • Síndromes genéticas hereditárias (FAP, HNPCC)
  • Doenças inflamatórias intestinais como retocolite e doença de Crohn

 

Sintomas de atenção

 

  • Sangue nas fezes
  • Mudança no hábito intestinal
  • Cansaço
  • Perda de peso
  • Dor abdominal persistente

 

Cerca de 75% a 80% dos tumores de intestino ainda são diagnosticados em estágios avançados, segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP). Com o aumento dos casos em faixas etárias mais jovens, entidades como a SBCP passaram a sugerir o início do rastreamento já aos 45 anos, mesmo sem sintomas.

 Por que o câncer colorretal está aumentando em jovens?

Ainda não se sabe ao certo. Hipóteses envolvem fatores ambientais, alimentares e alterações na microbiota intestinal.

 

Mudanças no padrão alimentar

  • Dietas com baixo consumo de fibras e alto consumo de ultraprocessados, carnes vermelhas e gorduras trans podem estar contribuindo para alterações intestinais precoces.

Sedentarismo e obesidade

• O estilo de vida mais sedentário, comum entre os jovens, aumenta o risco de inflamações e alterações no metabolismo intestinal.

 

Microbiota intestinal alterada
  •  A composição das bactérias intestinais tem um papel importante na proteção contra tumores.

    • Dietas desequilibradas e o uso excessivo de antibióticos podem desequilibrar essa flora, favorecendo o câncer.

Exposição ambiental e industrialização
  • Aumento do contato com agrotóxicos, plásticos, aditivos químicos e outros disruptores endócrinos pode ter impacto cumulativo a longo prazo.

Está com sintomas ou tem histórico familiar?
 

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